O SINTEPP, maior sindicato do estado e com longa trajetória de luta, representa a todos os trabalhadores em educação da rede pública do Pará. Está organizado em 136 municípios e possui mais de 27 mil filiados, se constituindo em uma ferramenta indispensável na busca de uma educação de qualidade social para todos, bem como na defesa intransigente dos interesses dos trabalhadores em educação.
Apesar disso somos conscientes de que ainda há muito a ser construído. A luta e a defesa dos trabalhadores nos ensinaram muito ao longo desses anos. Temos maturidade para compreender nossas fragilidades, humildade para reconhecer nossos erros e sabedoria para identificar nossos acertos. Dentre os acertos seguramente está a trajetória independente e autônoma do SINTEPP em relação a partidos e governos. Temos posição política, mas não confundimos isso com partidarismos e muito menos com atrelamento a esferas de poder.
Essa postura coerente e independente nos permite dialogar com a categoria de forma franca e fraterna. Acreditamos que um sindicato exista para defender os interesses de seus filiados e de sua categoria perante os mais diversos segmentos, sejam eles governamentais ou não. Entretanto, a história recente do sindicalismo brasileiro tem conhecido sindicatos que inverteram essa polaridade e passaram a ser representantes governamentais junto às categorias. Recentemente assistimos à criação, em nosso estado, de um “sindicato dos pedagogos”, o SINPEP (pouco originais até na denominação de seu “sindicato”). Em verdade se trata de uma tentativa, orquestrada pelo governo do estado, de dividir a categoria.
A despeito de suas tentativas de se fazer passar por representante dos professores estaduais, esse arremedo de sindicato desconhece a força e a consciência que têm os trabalhadores em educação, que não aceitam essa manobra divisionista. Um exemplo dessa postura foi a de tentar se passar por representante dos professores na reunião patrocinada pelo governo Ana Júlia que “apresentou” sua proposta de PCCR.
Só um “sindicato” atrelado ao governo para aceitar essa proposta vergonhosa de PCCR. Só “sindicalistas” sem a mínima autoridade para se sujeitar aos ditames de um governo que desrespeita os profissionais em educação. Essa prática, denominada de peleguismo, é nociva à luta dos trabalhadores e estes saberão, como já fizeram num passado recente, extirpá-la de nosso meio.
O SINTEPP reitera seu compromisso de luta e repudia a manobra divisionista implementada por essa minoria.
Coordenação Estadual do Sintepp
Um comentário:
Isso é a cara do Pará em se tratamdo desse governo ditado por Ana Júlia. Se as coisas andam desse jeito não terá valido a pena todo o caminho percorrido pela categoria e sua representação (SINTEPP)e como pedagoga tomo liberdade pra dizer que enquanto os de lá de cima se organizam, nós aqui de baixo estamos nos segregacionando por tão pouco!!!
Ótima nota fernando!!!! Sucesso!!!!
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