Nosso estado é o segundo maior do Brasil. Em 2007 estávamos em 13º lugar no ranking do PIB nacional, mas em 22º em distribuição de renda. Traduzindo: estado rico, povo pobre. De 1997 a 2007 a violência cresceu 195% e hoje somos o 7º estado mais violento do país. Tailândia é a 3ª cidade mais violenta do Brasil e Belém a 2ª capital mais violenta. Segundo dados mais recentes somos 7,3 milhões de habitantes e nada menos que 2,1 milhões estão abaixo da linha de miséria. Mais de 880 mil são analfabetos.
Desta realidade deveriam se depreender as prioridades dos governos estaduais e municipais. Mas parece que nossos governantes vivem em outra esfera, em outro mundo. Ser eleito para um cargo de governador ou prefeito (com raras exceções – e conhecemos bem algumas delas) tem como conseqüência imediata a cegueira política e a insensibilidade social. A manutenção do poder a qualquer custo passa ser a ideologia de quem governa, sendo assim vale se aliar a inimigos declarados vale não ver o povo, não se importar com a corrupção. Lula que o diga: se aliou a Collor de Melo, a Sarney, a Jáder Barbalho, defendeu grileiros, doou dinheiro público a banqueiros e chamou usineiros de “heróis”. Triste.
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